Torcedores depredam bar após fim do horário da venda de cerveja

Portas de bar foram depredada por torcedores revoltados com o fim da venda de cerveja no horário estabelecido
 Revoltados com o fim do horário estabelecido para a venda e o consumo de bebidas alcoólicas no Mineirão, torcedores do Cruzeiro depredaram um bar e ameaçaram os comerciantes do setor amarelo inferior do estádio. O local chegou a ser invadido e a porta foi danificada.

Os comerciantes optaram por baixar as portas mais cedo. Logo após o fim do intervalo, todos os bares do anel inferior encerraram as atividade. Normalmente, eles funcionam até o fim das partidas. Em um dos bares, uma funcionária  disse que um torcedor pulou a bancada de atendimento. "A nossa coordenação mandou fechar as portas para não dar confusão. Estamos com medo", contou.
Sancionada na última semana, a lei que estabeleceu o retorno da cerveja aos estádios mineiros foi posta em prática, pela primeira vez, neste domingo (9), na partida entre Cruzeiro e Palmeiras.
A confusão nos bares do setor amarelo começou porque torcedores exaltados exigiram a venda de cerveja mesmo após o prazo limite para o consumo, que é o fim do intervalo da partida.
A Polícia Militar informou que a confusão foi resolvida com a intervenção de funcionários da segurança privada da Minas Arena, e que ninguém chegou a ser preso em função do ocorrido.
Prazo para beber
No retorno da cerveja ao estádio, houve muita dúvida e discussão sobre os horários da venda. A administradora do estádio estabeleceu que venderia fichas até o décimo minuto do intervalo, restando apenas cinco minutos para a retirada do produto.
Por causa do curto espaço de tempo e da desinformação de alguns torcedores, muitos acabaram ficando com as fichas e não pegaram a cerveja.
A cruzeirense Carolina Melo, 30, reclamou que, ao comprar fichas no intervalo não foi informada de que teria que consumir as bebidas antes do segundo tempo.
"Fiquei com um monte de cervejas na mão sem ter o que fazer. Os atendente deveriam explicar isso", reclamou a empresária. Com o episódio, ela e o namorado, Frederico Moreira, ficaram até os 20 minutos do segundo tempo assistindo ao jogo no corredor, pela televisão. "Tivemos que esperar aqui para beber e não perder o que compramos", disse o empresário.
Para fazer cumprir a lei, a Minas Arena colocou 370 seguranças privados no estádio neste domingo para identificar torcedores que insistiam em beber nas arquibancadas.

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