Da irresponsabilidade de Ney Franco até o blindado Departamento de Futebol

 


(Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

É mais do que inacreditável os acontecimentos que ocorrem no Cruzeiro nos últimos tempos, o que há alguns dias atrás era uma esperança de evolução, ritmo e organização já não se encontra mais quando se vê um péssimo equilíbrio durante toda a fase atual, quando se vê um jogo que lhe resgata a fé como vimos contra Vitória ou Ponte Preta, mas em seguida se recebe o dobro ou triplo de más atuações e incompetência.

O que foi apresentado naquela noite de sábado no Mato Grosso foi além do que se via nas quatro linhas, se fizermos um cronograma dos acontecimentos, pode-se notar que começou até mesmo após vencer a Ponte Preta, quando um ineficiente representante do futebol celeste se embolava, fugia dos assuntos e era promovido ao maior cargo executivo que comanda a alma e o coração do Cruzeiro.

É inaceitável vermos que quando desejamos a saída de alguém no clube, a torcida não conquista a sua voz e sempre tem suas ideias rejeitadas, o que era uma comemoração com a saída de Ricardo Drubscky virou mais uma facada nas costas com mais uma demonstração de blindagem ao promover Deivid como Diretor de Futebol Executivo, o cargo que é o fundamento e a dependência para a sobrevivência do Cruzeiro Esporte Clube.

Estas são as perguntas que não se calam perante toda a torcida, por qual razão blindar uma pessoa pífia e ineficiente? Qual o critério para que Deivid seja tão exaltado pela diretoria atual? 
Por que esta mesma diretoria insiste em torturar o torcedor com as falas sem esclarecimento desta pessoa? Que hoje assume o maior cargo do departamento de futebol, e mal dá sua cara à tapa para se pronunciar, e quando se pronuncia faz sangrar o ouvido e a esperança de qualquer torcedor.

Infelizmente sabemos que o roteiro será o mesmo, o presidente Sérgio Santos Rodrigues irá resumir as críticas e as cobranças em uma rélis frase que utiliza em suas lives onde só ali mostra aparecer dias após uma derrota:
"Quando tá ganhando tá tudo ótimo e todo mundo aplaude, e quando perde um jogo tem que procurar culpado..." - Sérgio Santos Rodrigues

É através de uma simples frase como essa que vemos a blindagem e a centralização estampada na cara da atual diretoria, é simplesmente negar tudo aquilo que ocorre hoje dentro do Cruzeiro, com a ineficiência de um departamento, a falta de evolução de um elenco, a irresponsabilidade do comando técnico e parasitas que ainda tomam os bastidores seja no conselho e até dentro da gestão na diretoria.

(Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro/Flickr)

As mancadas para o jogo contra o líder Cuiabá começaram a partir da lista de relacionados, o garoto Zé Eduardo novamente não seria relacionado mesmo recuperado de qualquer lesão e apto para jogo, é Centroavante de destaque na temporada por possuir média de 1 gol por jogo na temporada 2020 em seus empréstimos por Villa Nova - MG e América - RN, era a chance da joia da base que não foi aproveitado, mesmo após tanta insistência por sua volta ao clube.

Com o desfalque de Airton, o momento era pela busca de uma ponta direita para substituição, alguma peça no ataque era essencial para recompor o plantel, e o esperado pelo torcedor acontecia, Maurício seria o escolhido para assumir a titularidade no ataque, Sassá e Arthur Caíke eram mantidos, além de Régis que pela 2ª vez seguida seria titular, tão desejado pela torcida.

No cenário do jogo, era de se imaginar que teríamos dificuldade, não estávamos enfrentando um adversário qualquer, o Cuiabá é o líder isolado da Série B, não perdia na Arena Pantanal fazia 12 jogos desde o começo do ano, eram mais aptos ao ambiente local perante forte calor, seria em tese o jogo mais difícil da Série B até agora.

Mesmo com todo o cenário apresentado, o Cruzeiro iria ao Mato Grosso com uma moral elevada após bater a Ponte Preta com ótimo ritmo e atuação, e o que se esperava era que ao menos algo parecido do que ocorreu no Mineirão poderia ocorrer na Arena Pantanal, era a esperança de que a motivação iria permanecer.

No desenho tático, o que se via com a titularidade de Maurício era mesma insistência de sempre, outra vez o jogador era posto como meia centralizado, se já não existia eficiência do jogador como titular, como um meia centralizado então era mesma posição que não mostrava qualquer desempenho, e ainda sim foi destinado a tal posição.
 
A opção por colocar Régis para priorizar a ponta direita serviu como conotação de improviso, o camisa 10 não mostrou a atuação que todos esperávamos, não conseguia criar e nem ter pontaria certeira ao gol, provavelmente resultado de uma das loucuras de Ney Franco.

No primeiro tempo, ambas as equipes não tinham criação e o ritmo de jogo não chegava nem sequer perto do que foi contra a Ponte Preta, o Cruzeiro tinha a posse de bola constantemente ao seu favor, entretanto a cada chegada não se tinha jogava definida, e a cada tomada de bola do Cuiabá em nosso campo de ataque, os donos da casa retribuíam em dobro e causava perigo em diversos contra-ataques, mesmo com nenhuma chance de gol concreta, mas se impondo nos desarmes e desfrutando de cada erro.

Não se tinha qualquer reação, o ataque do Cruzeiro não tinha qualquer ligação com o Meio-campo, Maurício e Régis estavam perdidos em campo, Henrique nem se ouvia o nome, Arthur Caíke em momento algum fazia jogadas suficientes e se embolava em campo, o único destaque mesmo com poucas aparições seria a agressividade e disposição de Sassá, que inclusive criou a melhor chance de gol do Cruzeiro na primeira etapa.

(Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro/Flickr)

No segundo tempo, o Cruzeiro conseguia se movimentar mais, tentava ter mais insistência no ataque, destaque para Filipe Machado que foi um dos 11 jogadores na seleção desta rodada na Série B, tanto em marcação quanto na armação e articulação das jogadas, as substituições de Maurício e Régis por Rafael Luiz e Marcelo Moreno davam a entender que se queria mais velocidade de jogo que permanecia lento.

Bom, a velocidade era só mais uma teoria em campo, pois de nada adiantava quando não se tinha qualquer criação nem ligação entre meio e ataque, o mesmo peso da primeira etapa se refletia na segunda, não se tinha qualquer criatividade por parte do ataque para buscar o gol e o que se via era um Cruzeiro que buscava no máximo um empate, sem ter a mesma disposição de vencer.

Durante o jogo, viria as alterações macabras e assustadoras de Ney Franco, era retirada todo o fator agressivo de Sassá para que Roberson viesse a campo, um jogador totalmente inexperiente, ineficaz e que não se tem nem o que comentar quando se fala em fator positivo, pois o mesmo nunca existiu nas atuações do atleta.

A alteração de Henrique por Ariel Cabral era mais um "6 por meia dúzia", ambos sempre apresentando baixo desempenho, são postos por consenso como medalhões que não apresentam qualquer boa atuação, e em mais um jogo Claudinho era visto como invisível pelo comando do Cruzeiro, o único atleta pago para vim não era nem sequer cogitado para entrar a campo, é inexplicável o que ocorre atualmente com o Claudinho.

Em meio a tanta dor de cabeça, iria vim a facada nas costas, com um Cruzeiro que tentava priorizar o ofensivo mesmo ineficiente, não tinham a visão do poder de contragolpe que o Cuiabá possuía em toda partida, e esse poder fez jus ao fim do jogo, quando em um ataque de último minuto, o próprio Roberson cabeceou a bola para trás e era tempo suficiente para contra-ataque do líder da Série B, Yago em velocidade pela ponta cruzou para Felipe Marques cabecear e decretar o golpe de misericórdia.

Assim o Cruzeiro teria a sua 6ª derrota em 10 partidas pela Série B, a 3ª Derrota na era Ney Franco, um verdadeiro desastre, difícil de crer e olhar a situação de um clube gigante, tenebroso olhar a tabela e pensar que um dia o Cruzeiro estaria na zona de rebaixamento da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.

Não se pode aceitar e se cegar a todos os fatos colocados à mesa, não é normal um treinador dizer que um jogador como Roberson possui característica de meia de ligação, dizer que optou relacionar 3 goleiros por ter limite de 21 jogadores para levar ao jogo e deixar de fora peças como Zé Eduardo, em uma coletiva que parecíamos testemunhar a volta das pérolas de Enderson Moreira.

É difícil de engolir a pachorra da diretoria em querer fortalecer quem um dia foi um péssimo técnico do clube no passado assumir o cargo maior do Departamento de Futebol, e insistir em dizer que possui um critério técnico em contratações e ausências em campo, sem contar nas vendas especuladas que abdicam totalmente de mais uma filosofia do presidente:
"O Cruzeiro só vende atletas, principalmente da base, pelo valor em que ele merece ser vendido..."
- Sérgio Santos Rodrigues

Afinal, o que será daqui pra frente? Mais omissões? Mais blindagens a quem não presta serviço? O que será do Cruzeiro Esporte Clube até Fevereiro de 2021? Quem quer ter a visão do que virá aqui pra frente dentro do clube de forma positiva tem que agir imediatamente, pois o torcedor que tanto preza pela luta, pela fé e por qualquer devoção não merece um pingo desta tortura que nos assola hoje.

É triste amigos, muito triste, não abandonamos, mas o conformismo não pode chegar outra vez em nossos pensamentos, e como dizia nossa torcedora símbolo:

"Deus, ajude o Cruzeiro" - Salomé



 




12 comentários:

  1. Diretoria de merda, time de bosta

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  2. Pior do que armadores, vc pegar time copa Itatiaia, com certeza dar uma goleado Cuiaba, CRB e outros times pequeno cruzeiro perdeu.

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  3. O Cruzeiro só vende atletas, principalmente da base, pelo valor em que ele merece ser vendido..."
    - Sérgio Santos Rodrigues - SAFADA E ESSA DIRETORIA, VENDE JOGADOR DE BASE A PREÇO DE BANANA, VÃO LÁ FORA, VALORIZA E OS TIMS VENDEM POR MILHÕES.

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  4. Concordo em gênero número e grau. Presidente despreparado para administrar o Cruzeiro. Diretor de futebol e técnico dos piores, e jogadores medíocres. Receita para o desastre. Acabou. Cruzeiro está acabado. Questão de tempo pra fechar as portas.

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  5. E a farra dos conselheiros cont8nua!!

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  6. Deviam exigir dos colunistas que pelo menos escrevessem com clareza.

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  7. Bom dia a todos.
    Um clube que tem diretorias incompetentes e corruptas,
    Um clube que tem diretorias com conchavos com agentes e jogadores,
    Um clube que tem conselho deliberativo incompetente e corrupto,
    Um time que tem fabio, henrique e ariel cabral com titularissimos,

    O maximo que pode chegar é ficar na serie B. Quem sabe chega alguem com corragem e peito, para expulsar esta corja do nosso CRUZEIRO.

    Este presidente é apenas um amigo de todos.

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  8. Gente, vou falar outra vez: nossa realidade é torcer pra o time permanecer na B, pra no ano q vem tentar voltar pra série A - isto, só será possível com uma total renovação. Não adianta falar em renovação e manter metade do time q caiu p série B. Os torcedores estão sendo iludidos com uma Vitória ou outra, mas continua a desorganização no time e, principalmente, fora dele. Eu gostaria de falar q "só Deus dá jeito", e é verdade. Mas, pergunta se a Diretoria quer o jeito de Deus. Não, eles não querem - preferem continuar com esquemas e tramóias q minam o clube e engordam certas contas bancárias. Um dia, o Cruzeiro voltará a ser gigante.

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  9. Escritor que não sabe escrever...
    Texto sofrível!!!

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