Com direito a arritmia, Cruzeiro segura River e decide vaga em casa!

Reprodução/Cruzeiro

Sofrimento do início ao fim. Ao melhor estilo Mano Menezes, o Cruzeiro foi a Buenos Aires enfrentar o atual campeão da América, o River Plate, e optou por se manter vivíssimo na competição com um empate em território argentino. Mas, evidentemente, não foi nada fácil! A etapa inicial da batalha celeste foi caracterizada por uma intensa pressão millonaria, já que os comandados de Marcelo Gallardo entraram na cancha com o único pensamento de levar uma vantagem, ainda que mínima, para Belo Horizonte. Porém, ainda que tenha ocorrido uma melhora significativa no segundo tempo, foi preciso contar com a estrela de Fábio em dados momentos e com a sorte do Suárez ter isolado a chance da derrota na noite de ontem.

Mesmo desfalcado de peças importantes, o River se impôs, sufocou o Cruzeiro pelas laterais, principalmente no lado do Egídio. Por meio de transições rápidas com Montiel e Angileri pelas beiradas, Robinho e Marquinhos Gabriel não conseguiam fechar os espaços com os nossos laterais e, por isso, na hora de contragolpear os hermanos, era difícil fazer tabelas e trazer dificuldade para o adversário. Dentro da área, o beque Dedé manteve a segurança necessária e fez uma partida primorosa! Roubou a cena no Monumental de Núñez. Vale ressaltar também as atuações individuais de dois mutantes: Romero e Orejuela. Ajudaram demais!

As entradas de Ariel Cabral e David foram de suma importância para que o time, enfim, alcançasse a estratégia adotada antes da bola rolar. Com o meio mais acertado, os espaços para contra-atacar começaram a aparecer. A mudança de postura foi nítida. Até que, por um descuido, no último lance da partida, o capitão Henrique quis trazer uma grande dose de sofrimento ao torcedor. O centroavante Lucas Pratto foi puxado pelo camisa 8 da Raposa e, com o auxílio do VAR, a penalidade máxima foi assinalada. Ali, debaixo dos postes, Fábio cresceu e viu a bola passar por cima de sua meta. Fim de jogo e com gosto de vitória.

Pelas circunstâncias e pelo que o Cruzeiro se sujeitou a fazer, o resultado é bom, mas não excelente, já que o critério de gol fora está em jogo. O placar é perigoso, pois os times argentinos sabem tocar a bola, sabem irritar os brasileiros como poucos e crescem em momentos decisivos. Isso tudo é verdade, mas minha mãe sempre me disse que, "em casa, a gente conversa!" Será fundamental a presença de corpo e alma da Nação Azul para que, juntos, possamos chegar às quartas de finais da Copa Libertadores! Vamos decidir no Mineirão, espero que, dessa vez, sem arritmia! Façamos a nossa parte!




3 comentários:

  1. Não existe nenhum time na América do Sul que seja muito melhor que o Cruzeiro, a ponto de justificar uma retranca, ao enfrentá-lo. O Cruzeiro poderia ter encarado o River Plate normalmente, sem maiores receios. O Mano Menezes é retranqueiro. Nosso time tem qualidade técnica e banco de reservas a altura. Não precisa disso. Jogou igual aos times do interior quando vão jogar no Mineirão. Como já dizia o Mestre Kafunga, campo do adversário é quando o cara vai pra guerra e pula de paraquedas num lugar onde ele nunca foi. O Cruzeiro é grande para partir pra cima de qualquer time, em qualquer campo. Não gosto do estilo retranqueiro do Mano.

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  2. Concordo plenamente. Em alguns momentos que o time avançou a marcação (mais por um contigencia de momento), os argentinos deram chutões para frente.

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  3. O Cruzeiro joga contra o nome e a tradição do adversário, não importa como está a situação do time. Terça, perdemos uma ótima oportunidade de garantir a classificação contra um time desfigurado e desfalcado. N foi O River que jogou bem-bom primeiro tempo, foi o Cruzeiro que não jogou

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