Briga fora de campo... e uma diminuição da final do Mineiro


POR: JOÃO VITOR VIANA

Tem muito jornalista, treinador, jogador que dizem que o "futebol vai muito além do que realmente é". Mas parece que o nosso rival está levando isso muito de forma literal. Parece procurar, a cada dia, de todos os detalhes, como se isso fizesse alguma diferença dentro de campo. Uma verdadeira atitude antiética e preocupante. Além de mostrar uma postura vitimista, se colocou em posição de exigir coisas que deveriam ser discutidas com bom senso, entre as partes, principalmente visando a paz nos estádios. Mas...

O rival exigiu árbitro de fora; não topou jogar duas partidas no Mineirão com torcida dividida; mandou requerimento sobre gandulas; quer jogar em casa com apenas uma torcida. Tudo isso, questionável, foi aceito de forma muito estranha, pela FMF, detentora (sabe-se lá o porquê) dos mandos de campo das semifinais e finais. Inverteram mando de campo da URT, prejudicam o Cruzeiro... tudo isso que diminui o evento principal, que é a final do Campeonato Mineiro. Parece que o que mais importa é o extracampo, sendo que o campeonato se decide dentro. Se bem que... o árbitro que vem aí deixa qualquer um de cabelo em pé.

Quem não se lembra da agressão digna de prisão de Cássio em Ábila no ano passado? Sequer deu falta! Foi pênalti, para expulsar o goleiro e em um jogo que mudaria. Vem o senhor Dewson Freitas vem aí!

Outras maracutaias!
Fred teve a pena diminuída em relação à punição que teve sobre Manoel. O estranho é que pegou pena mínima (quatro jogos em 12). E sendo pena mínima, conseguiram ainda reduzir para três, o número de jogos. Tudo para ele jogar a final. Vergonha! Fora isso, o presidente do rival, em conluio, ao que parece, com a FMF, marca o jogo onde quer, quando quer e com torcida única. Assombroso clubismo em Minas! Tudo visando o benefício do time descoberto em 2013. O rival e a FMF (não sei se a PM está no meio) agem como boa parte dos políticos brasileiros: na cara dura, sem esconder nada, buscando êxito com manobras lamentáveis, que diminuem o valor do espetáculo.

Usando isso a favor
O Cruzeiro deveria usar isso como combustível para o primeiro jogo diante do rival. É entrar em campo com sangue nos olhos. Afinal, o clube está contra tudo e contra todos. E isso deve ser usado para fortalecer. Já diria bem o Sóbis. "Não há como saber (se o extracampo interfere no resultado). Se a gente ganhar, vão dizer que não. Se perdermos, vão dizer que sim. É algo que vai muito do resultado. Cabe a nós entrar em campo e jogar futebol". E que o Cruzeiro jogue, turbinado por toda essa falcatrua que perpassa o cenário e Minas, que enoja qualquer apaixonado por futebol, principalmente os cruzeirenses.

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