Inteligência e eficiência: segredo para o Cruzeiro pontuar no Recife
Uma parada torta pela frente. Domingo,
às 19h, o Maior de Minas terá, em Recife, a missão de enfrentar o Sport,
time que faz sempre boa campanha em casa, principalmente pelo fato do
gramado ser bem ruim e a torcida pressionar. Além do mais, a equipe é
qualificada, finalista da Copa do Nordeste e tem Diego Souza, que vem
sendo o fator diferencial da equipe já há algum tempo. Assim, teremos
que ser bem inteligentes para pontuar no campo do adversário.
É
o caso de jogar defensivamente? Mais ou menos. Isso porque o estilo de
jogo do Cruzeiro, em casa ou fora, é de jogar no contra-ataque. Mano
Menezes orienta seus comandados a criar dentro do erro do adversário e,
assim, fazer a diferença. Mano não é adepto do jogo "circense". Até
porque, segundo sua visão, firula demais não ganha jogo e, por isso, a
eficiência deve determinar o placar.
E
esse eficiência passa, primeiro, por um bom desempenho defensivo. Uma
linha de quatro jogadores na defesa sendo protegida por dois volantes,
dois pontas apertos, um meia que mais se assemelha a um segundo atacante
e um centroavante. Essa é a formação de Mano, talvez inspirada na
histórica formação do Chelsea, que tinha, entre outros, Damien Duff,
Lampard e Drogba. Mas, obviamente, com peças bem mais modestas.
E
nessa formação celeste - que terá novamente Romero na lateral, Dedé na
zaga e Ábila no ataque - que Mano aposta para voltar, ao menos, com um
ponto do Recife. O empate não é visto como um sinal ruim. Mas o Cruzeiro
não pode jogar por esse placar. Sabemos que quem joga para empatar,
perde. E não seria inteligente jogar somente atrás, levando pressão.
Afinal, água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Vamos ser
inteligentes e eficientes, Cruzeiro!
Por: João Vitor Viana
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